Selênio
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O selênio é um oligoelemento essencial. Após sua absorção, é rapidamente incorporado às proteínas. Os níveis séricos refletem exposição recente. Níveis em sangue total são, aproximadamente, 40% superiores aos séricos. Dosagem do selênio eritrocitário reflete exposição remota. A dosagem em sangue total é um indicador intermediário da exposição recente e remota. O selênio sérico é um bom indicador, sendo útil para o diagnóstico de sua toxicidade e deficiência. Entretanto, em pacientes assintomáticos pode-se encontrar uma grande faixa de variação dos níveis. A dosagem do selênio apresenta as seguintes aplicações clínicas: monitorar o estado nutricional de selênio em pacientes com nutrição parenteral de longa duração, submetidos à ressecção de intestino e portadores de doença de Crohn; avaliação de cardiomiopatia de causa indeterminada; monitorização de crianças com acidemia propiônica; diagnóstico de estados de toxicidade aguda.
Método
SANGUE: Espectrofotometria de absorção atômica (forno de grafite com corretor Zeeman)
Nível terapêutico ou Valor de Referência
46,0 a 143,0g/L
Condição
- Soro.
- Colocar o material no tubo de transporte adequado.
-O contato do sangue com metais, vidro, borracha, poeira e alguns tipos de plástico (polietileno) pode contaminar a amostra.
-Instruções para o uso do kit para dosagem de metais em geral:
-Proceder a coleta utilizando o tubo de rolha branca;
-Pelo fato de não haver ativador de coágulo, não e necessário a homogeneização do tubo pós-coleta;
-Após a coleta, manter o tubo na posição vertical, até a completa coagulação, mantendo em temperatura ambiente; -Não refrigerar;
-Como o Tubo é de plástico PET, o tempo de coagulação completa e retração do coágulo é maior que em tubos de vidro;
-Após a coagulação e a total retração do coágulo, identificada pela presença de soro livre acima da camada de hemácias, proceder a centrifugação do material até a obtenção do soro livre em quantidade suficiente;
-NÃO CENTRIFUGAR ANTES DE OBSERVAR A COMPLETA RETRAÇÃO DO COÁGULO, pois pode haver a coagulação superficial da fibrina, que forma uma camada que retém o soro e impede a sua transferência para o tubo de transporte;
-Se houver a formação do coágulo de fibrina, não introduzir ponteiras, pipetex ou palitos de madeira no interior do tubo, pois este procedimento poderá gerar contaminação exógena do soro por metais, falseando o resultado;
-Após a retração do coágulo e a centrifugação, destampar o tubo de transporte e transferir o soro tubo a tubo;
-A transferência do soro ao tubo de transporte é crítica, não devendo ser utilizado pipetas. Deve ser executada de forma rápida em bancada previamente limpa, sem poeiras e que não tenha tido contato com vidrarias, metais, borrachas e alguns tipos de plástico (polietileno);
-Tampar o tubo de transporte e refrigerar (2ºC a 8ºC).