Ácido valpróico

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O ácido valpróico (Depakeneâ, Epilenilâ) é um anticonvulsivante também usado em distúrbios bipolares e na profilaxia da enxaqueca. Sua dosagem é útil para monitorização dos níveis terapêuticos e toxicidade. Cerca de 90% da droga liga-se à albumina, com pico plasmático em 1 a 8 horas e meia-vida de 6 a 16 horas. Estado de equilíbrio ocorre após 3 dias de uso do medicamento. Alguns pacientes necessitam de níveis séricos superiores aos valores de referência para controle das convulsões. A principal causa de níveis baixos é o não uso da medicação. Seu metabolismo é hepático (95%), sendo que drogas que induzem o citocromo P-450 como carbamazepina, fenitoína, fenobarbital e primidona reduzem seus níveis. O metabolismo também é dependente da idade, apresentando grandes variações individuais. O ácido valpróico aumenta os níveis de lamotrigina e fenobarbital. Valores acima de 200 mg/ml são considerados tóxicos. Pacientes com hipoalbuminemia podem ter toxicidade mesmo com níveis normais. O Depakoteâ é uma preparação de liberação entérica composta de divalproato de sódio (ácido valpróico e valproato de sódio), que se dissocia completamente à ácido valpróico, sendo absorvido como tal. O uso desta apresentação acarreta em atraso no início da absorção, em relação à apresentação convencional.


Método

FPIA - Fluorescência polarizada

Nível terapêutico ou Valor de Referência

-50 a 100g/mL


Condição

- Soro.
- Jejum: 8h (alimentar).
- Coletar de preferência antes da próxima dose do medicamento ou C.O.M. .
- Informar medicamentos em uso, dosagem, dia e hora da última dose. .
- Não pode ser colhido em tubo com gel separador. .